"Durante dez minutos, não mais, Robert Hébras, 93 anos, voz firme e passo ainda seguro, descreveu o extermínio da população de uma pequena vila francesa, cometido pela 2.ª Divisão SS “Das Reich”. Durou o tempo de uma tarde, no dia 10 de Junho de 1944. ...Morreram 642 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças. Houve seis sobreviventes. Ele foi um deles....  Durante anos, a memória do massacre ficou com ele e com a sua pequena vila. Dedicou o resto da sua vida a lutar pela reconciliação entre a França, a Alemanha e a Áustria e a dar o seu testemunho. Foi ao Parlamento Europeu receber o Prémio Cidadão Europeu, deixando muitos outros contemplados a pensar por que razão estavam ali."

"A Europa não desconhece a sua História trágica. Mas, por vezes, parece não ser capaz de detectar os sintomas do mesmo mal que, por duas vezes, a deixou em ruínas."

Teresa de Sousa in https://www.publico.pt/2017/10/15/mundo/opiniao/oradour-em-bruxelas-1788934

 

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2017-10-16